segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vendetta Corsa no 1º Festival de Teatro de Gravataí - RS

Gravataí tem festival inédito de Teatro






Fonte: http://www.gravatai.rs.gov.br/site/noticias.php?id=150829

O Primeiro Festival de Teatro de Gravataí começa, na próxima terça-feira (28). As apresentações das 16 peças ocorrerão no Teatro do SESC, das 14h às 19h30min. No encerramento, no dia 1º de setembro, ocorrerá o espetáculo Papai Pirou, de Néstor Monastério, a partir das 21h30min. O festival é uma iniciativa da Fundação Municipal de Arte e Cultura (FUNDARC) e do SESC Gravataí e tem entrada gratuita.

Os três jurados que definirão os vencedores das 16 categorias fazem parte do Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACEN). São eles: o diretor, produtor e ator teatral Airton Oliveira, o diretor teatral Camilo de Lélis e a produtora e atriz Bettina Müller. A mediadora será a representante oficial do IEACEN, Stella Bento.

As categorias são divididas entre melhor espetáculo, 2º e 3º melhor espetáculo, melhor espetáculo pelo júri popular, prêmio especial do júri oficial, melhor diretor, melhor atriz, melhor ator, melhor atriz coadjuvante, melhor ator coadjuvante, texto inédito, melhor iluminação, trilha sonora, cenário, figurino e maquiagem. Todos os participantes receberão certificados e medalhas. Os vencedores ganharão troféus e prêmio em dinheiro.

Confira as apresentações

28/08 – terça-feira
14h - Quando Crescer Quero Ser Criança, direção de Flavio Novelli - Novo Hamburgo;
16h - A Beira do Nada, de Clailton Manfro – Cachoeirinha;
20h - Dupla Dinâmica, de Leonel dos Santos - Novo Hamburgo;

29/08 – quarta-feira
14h - Edifício Chateau Margaux, de Michele Darolt – Esteio;
16h - Todos Por Uma Coisa Só, de Rosmeri Lorenzon - Morro Reuter;
20h - Para Acabar Com o Julgamento de Deus, de Alexandre Dill - Porto Alegre;

30/08 – quinta-feira
14h - Dom Quixote, de Jadson Silva – Cachoeirinha;
16h - Laços de Sangue, de Jezebel de Carli e Marcelo Adams - Porto Alegre;
19h30min – Cristalina, Joana Sudati – Gravataí;
21h - Porque Minha Ferida é Mortal, de Julio Conte - Porto Alegre;

31/08 – sexta-feira
14h - Internato Para Meninas de Boa Família, de Odete Migliavacca – Gravataí;
16h - O Mágico de OZ, de Igor Ramos – Viamão;
19h30min - As Façanhas de Aristão, de Josemar Chagas – Carazinho;
21h - A Cotovia e a Rosa, de José Renato Leão – Guaíba;

1/09 – sábado
14h - A Recontação do Natal, de Fábio Ferraz - Novo Hamburgo;
16h - Sacra Folia, de Sabrina Shuvan – Taquara;

Fundação de Arte e Cultura

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

BALANÇO: 1º Montenegro Em Cena


Foi nosso primeiro festival e uma experiência fantástica. Correria, adrenalina, algo apaixonante e que com certeza faremos de novo!

Temos esta peça e grupo formado há 9 meses, mas pela gana, vontade e união de toda a equipe (direção, atores e técnica) faz parecer que temos muito mais tempo de estrada juntos.

O balanço de nossa primeira experiência foi o mais positivo possível, foram 2 prêmios em 5 indicações e o 5º lugar no júri popular, o que muito nos orgulha por se tratar de uma peça que não tem uma linguagem simples e tampouco o apelo popular de outros gêneros do teatro. 

5o Lugar no júri popular

Prêmios:
Melhor maquiagem para Catharina Conte
Melhor cenografia para O Grupo

Indicações:
Melhor iluminação: Julio Conte
Melhor figurino: O Grupo
Melhor texto inédito: Julio Conte


A noite da premiação foi muito agradável e tivemos o privilégio de assistir a peça "O Rei Cego" que deu um show para os presentes neste encerramento do festival!
Parabéns grupo Teatro do Clã!

Finalizando gostaríamos de parabenizar à todos os participantes e agradecer a Marca Produções e a toda organização do 1º Montenegro Em Cena desejando ao festival vida longa!




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Comentário Crítico do Blog Válvula de Escape por Diego Ferreira

Fonte: Válvula de Escape




VENDETTA CORSA - Porque a minha ferida é mortal! Comentário Crítico


"Vendetta Corsa - Poque minha ferida é mortal" trouxe qualidade ao Montenegro em Cena. Um espetáculo provocante e extremamente belo.


A peça é estruturada dentro de uma linguagem contemporânea e faz uso de uma série de elementos que precisa ser destilada em camadas. E esse é o grande mérito da montagem, provocar o espectador a desvelar uma série de códigos e signos impregnados de teatralidade.


Aplaudi o espetáculo em pé, e aqui louvo a dramaturgia(s), e grifo o termo dramaturgias, assim mesmo, no plural, porque o espetáculo possui várias camadas dramatúrgicas, sendo que dramaturgia não é somente o texto, mas sim a dramaturgia textual, visual, espacial, sonora, corporal. Todas essas formam o grande quebra-cabeças que é Vendetta Corsa.


O espetáculo é repleto de acertos a começar pelo espaço cênico, uma cenografia nada realista, que já denota o clima da trama. Facas suspensas sob fios vermelhos. Sangue.  Um céu de facas que coloca todos sob o mesmo teto, sob a mesma condição. E isso está lá na cena. Todos os personagens tem o mesmo discurso, todos tem as mãos marcadas pelo sangue. Todos fazem parte do mesmo jogo.


O texto é pautado pelo corte, pelo fragmento, com diálogos curtos e ágeis, dando o ritmo a ação.  A ação da peça se passa em Porto Alegre e o texto trás uma série de referencias como a Garibaldi, a Farrapos, os imperadores do samba, a voluntários da pátria, dando um referencial geográfico e de espaço a cena. A cena das meninas lésbicas é bonita e provocadora e a cena final impactante unindo o texto e a projeção. Outro aspecto importante é a utilização de atores-narradores que ao mesmo tempo que fazem, narram  e comentam a ação. A iluminação é funcional e correta. A trilha é bem selecionada, funciona no contexto da cena, mas é demasiada, pontua toda a ação, faltando espaço para o silêncio, a pausa, o vazio e deixando de potencializar outros modos de produzir som no espetáculo como por exemplo, a respiração inicial dos atores, os jornais sendo rasgados ou manipulados, a água derramada, o barulho das rodinhas da cadeira ou até mesmo o silêncio que auxiliaria a criar o clima necessário para fisgar o espectador, pois o espetáculo é lindo, é correto, os atores são muito bons, mas o espetáculo não chega a me emocionar, talvez não era para me emocionar mesmo, mas o que é certo é que pude compartilhar uma grande experiencia estética que me  provocou sim, mexeu comigo sim, meus olhos brilharam sim e por isso afirmo que "Vendetta Corsa" é um dos melhores espetáculos que assisti nos últimos tempos.


Ficha Técnica
Diretor: Júlio Conte
Autor: Júlio Conte
Assistente de Direção: Alessandro Peres
Contra-regra: o grupo
Sonoplasta: Cristiano Godinho
Criador da trilha sonora: Júlio Conte (pesquisa de trilha sonora)
Iluminador: Cristiano Adeli
Criador da iluminação: Júlio Conte
Maquiador: o grupo
Criador da maquiagem: Catharina Conte
Figurinista: o grupo
Cenógrafo: o grupo


Diego Ferreira - Comentador crítico do I Montenegro em Cena.

Obrigado, Montenegro Em Cena! Obrigado, Montenegro!



Ficamos muito felizes com a apresentação da Vendetta Corsa, ontem, no 1º Montenegro em Cena!

Fomos muito recebidos pela organização do festival e gostaríamos de agradecer ao Marcos Cardoso e toda a equipe pela atenção que dispensaram ao nosso time.

Gostaríamos também de agradecer aos jurados do festival, Carlos Mödinger, Dionatan Rosa e Fábio Castilhos,  pelos elogios que nos deixaram muito orgulhosos e críticas que com certeza vão ajudar e muito no processo de amadurecimento de nosso espetáculo.

Agradecemos também ao Diego Ferreira, do blog Válvula de Escape, pelos comentários construtivos e excelente crítica que postou em seu espaço, a qual vamos divulgar aqui em breve.

Mas, principalmente, gostaríamos de agradecer ao público que esteve presente no festival, que nos deu muita energia e ao final aplaudiu o espetáculo em pé!

Montenegro em Cena, muito obrigado!
Montenegro, muito obrigado!